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O que é clinica de dor?
A primeira Clínica de Dor iniciou-se no meio da década de quarenta, com um Anestesiologista, o Dr. John Bonica, com intuito de tratar os mutilados da Segunda Guerra Mundial, portadores de dores até então ditas “intratáveis”. Desde então, vem crescendo, no mundo científico, o interesse por essa modalidade clínica e pelos pacientes portadores de dores crônicas. Muito tem sido pesquisado e, hoje, podemos dizer que estes pacientes são portadores não de dores “intratáveis”, mas sim, “incoercíveis”. Temos conseguido mudar conceitos e abordagens terapêuticas, mudando mesmo, paradigmas. Porém, muito ainda deve ser feito, principalmente em nosso meio. O clínico de dor é um especialista com visão holística do homem. Procura tratar o paciente com dor e não somente a dor do paciente. Para isso, utiliza técnicas especializadas como prescrições de medicamentos e terapia de suporte, bloqueios anestésicos seletivos, bloqueios neurolíticos, implantação de catetéis, infiltrações de diversas medicações, de acordo com o quadro clínico do paciente.

 

 O que é dor?
A dor não é apenas uma sensação física incômoda, que nos faz sofrer, mas, sobretudo, um sinal, um alarme, um aviso de que algo não está bem em nosso corpo. As pessoas parecem sentir dor de modo diferente e a sensação de dor parece estar intimamente relacionada com o estado de espírito, estado de ânimo e / ou interesse da pessoa em uma determinada situação. A expressão da dor varia não somente de um indivíduo para outro mas, também, de acordo com as diferentes culturas. A ocorrência de dor é crescente, talvez em decorrência de novos hábitos de vida, maior longevidade do indivíduo, prolongamento de sobrevida dos doentes com afecções clínicas naturalmente fatais e modificações do ambiente em que vivemos. Além de gerar estresses físicos e emocionais para os doentes e para os seus cuidadores, a dor é razão de fardo econômico e social. Para a psicologia, pode ser interpretada ainda como “um pedido de ajuda”. A compreensão da dor e do sofrimento tem proporcionado à medicina a integração entre a emoção, a razão e o corpo. Centenas de drogas têm sido utilizadas, nos últimos anos, para melhorar o sofrimento humano, proporcionando ao clínico de dor um arsenal terapêutico consubstancial.